sexta-feira, 5 de junho de 2009

O Sapo dourado da Costa Rica


Quem nunca ouviu falar em "Arquivo Morto" que me atire a primeira caixa-arquivo!!! Não, não me refiro à "famosa" série exibida no Sistema Brasileiro de Televisão, a mina de ouro do Sr. Abravanel.

Está na boca do povo e é tão comum quanto a expressão arquivologista. Aliás, sem querer entrar neste outro mérito, mas já entrando, tenho a nítida impressão de que alguém já se referiu a você, ARQUIVISTA, desta forma. Não estranho o fato de que aquele seu vizinho chato já tenha te chamado assim. Que aquela sua tia cinquentona, que faz questão de apertar suas bochechas sempre que te vê, tenha dito a mesma coisa. Ou que os seus primos façam cara de que entenderam o nome do seu curso, mas que no fundo acham que você estuda Arqueologia, também não.

Que o povo, os matemáticos, físicos, químicos, ou engenheiros nos chamem assim, não é de se estranhar. O que me impressiona são os historiadores, tão ligados a nós e tão dependentes dos arquivos que zelamos com tanta presteza, se refiram desta forma a nós. Não todos, claro. Nestes casos citados, a regra é a exceção. Já aconteceu comigo, tenho certeza que com você também. Aliás, achar alguém que dê a correta nomenclatura ao profissional da área é como achar um sapo dourado da Costa Rica. Você já viu um hoje???


Voltando ao ponto inicial deste post, a denominação arquivo morto é tão comum quanto a de arquivologista. Isso, em minha opinião, está muito relacionado à importância e uso que uma sociedade dá aos seus arquivos e, consequentemente, à construção de sua memória e identidade.

Continua...


0 comentários: